Wednesday, August 22, 2012

Caça de 5ª geração russo-indiano

Caça de 5ª geração russo-indiano:
Título original - Caça de 5ª geração russo-indiano: contrato de P&D nos próximos meses
O programa da versão indiana do PAK-FA, o FGFA, deverá contemplar 200 caças, a um custo de 35 bilhões de dólares em 20 anos – é provável que a Índia abra mão de uma versão biposto, pois esta seria menos furtiva e com menor capacidade de combustível do que a monoposto.
Poder Aéreo: 22 de agosto de 2012
Segundo o jornal “The Times of India”, o maior contrato de defesa indiano até hoje, no valor de 35 bilhões de dólares, será assinado em alguns meses pela Índia e pela Rússia. Trata-se do programa do caça de quinta geração, futurístico e furtivo, cujo valor do contrato deverá ser gasto ao longo de 20 anos.
O contrato da fase final de projeto ou de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para o caça de quinta geração, segundo fontes do jornal, será assinado entre o final deste ano e o começo de 2013, e representará uma aquisição de aproximadamente 200 caças russo-indianos a partir de 2022 (lembrando que, na Rússia, o programa se chama PAK-FA e, na Índia, FGFA). Isso significa a firme rejeição, por parte da Índia, da oferta dos Estados Unidos de seu caça F-35.
Antes mesmo do contrato de pesquisa e desenvolvimento, representantes da Hindustan Aeronautics (HAL) e da Força Aérea Indiana deverão visitar a Rússia para garantir que a documentação completa e outros trabalhos do contrato anterior de projeto preliminar (PDC – preliminary design contract) foram completados. Essa visita deverá ser realizada já na próxima quinzena. O PDC, assinado em dezembro de 2010, teve um custo de 295 milhões de dólares. Já o contrato de P&D está cotado em 11 bilhões, a serem divididos igualmente entre Índia e Rússia (5,5 bilhões para cada).
Construção do protótipo do Sukhoy–T-50 mais conhecido como PAK-FA
Em visita a Moscou na semana passada, o comandante da Força Aérea Indiana (IAF), marechal do ar N. A. K. Browne, analisou o desenpenho do caça russo de quinta geração, o PAK-FA, também denominado Sukhoi T-50. A versão indiana será baseada nessa aeronave, porém com modificações para os requerimentos da IAF.
Provavelmente, a Índia vai adquirir apenas aeronaves monoposto, abandonando a ideia inicial de operar caças de quinta geração bipostos
Segundo uma fonte, “até o momento os três protótipos russos do T-50 já voaram perto de 180 surtidas. As instalações de Ozar da HAL, em Nashik, receberão três protótipos em 2014, 2017 e 2019, a serem voados por pilotos indianos.”
Um dado interessante é que, após inicialmente especificar um requerimento para pelo menos 166 caças monopostos e 48 bipostos desse caça de quinta geração, a Índia está considerando a possibilidade de somente adquirir monopostos.  Segundo a mesma fonte, “tanto o F-35 quanto o T-50 são monopostos. Um segundo posto vai comprometer as capacidades furtivas em pelo menos 15%, além de aumentar o peso e reduzir a capacidade de combustível. Além disso, os custos de P&D poderão sofrer um acréscimo de 2 bilhões de dólares para o biposto.”
A fonte acrescentou que “a Rússia já nos deu o rascunho do contrato de P&D. Ele vai incluir o custo do projeto, a construção da infraestrutura em Ozar, desenvolvimento de protótipo e testes de voo. Assim, a Índia terá cientistas e pilotos de testes baseados tanto na Rússia quanto em Ozar durante a fase de P&D, até 2019. Na sequência, a HAL vai iniciar a produção dos caças.”
Até a chegada do FGFA, a Força Aérea Indiana quer reequipar vários de seus esquadrões com o Rafale, em contrato a ser assinado até o final do ano
A IAF está confiante que esse caça “swing-role” vai atender às suas futuras necessidades operacionais. Mas, enquanto isso, como uma medida interina para também resolver o problema do número decrescente de esquadrões de caça (devido à baixa de aeronaves antigas), a IAF pretende assinar até o final do ano o contrato do MMRCA (avião de combate multitarefa de porte médio). O contrato, de aproximadamente 20 bilhões de dólares, visa dotar a IAF de 126 caças Rafale, da fabricante francesa Dassault.
FONTEThe Times of India (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)

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